DDB Falkemback - Primeiro jogo cheio de emoções

Olá visitantes,

Na semana passada, eu havia postado sobre como surgiu o DDB Falkemback FC. Disse que era o grupo DDB, que se uniu ao clube Falkemback, e, juntos, formaram o DDB Falkemback. Já havia falado como as inscrições para o time tinham sido feitas e que também havia uma equipe de base. Enfim, a primeira parte da história baseou-se apenas em uma amostra do time. Para quem não viu, segue abaixo o link da primeira parte:

• DDB Falkemback - O surgimento

Bom galera, na segunda parte da história, já começaremos o campeonato irlandês e o time rendeu até mais que o esperado, porém surpresas certamente virão... Para acompanhar, clique em leia mais.

Às vésperas do jogo

Seria inviável eu colocar alguns reservas para jogar, até porque esse seria o primeiro jogo do clube após o renascimento. Enfim, eu precisava era de toda confiança do mundo para iniciar o campeonato, e pegaria logo uma das forças locais da irlanda, o Finn Harps.

Não seria um jogo de vida ou morte mas valia a minha 'impressão', pois a primeira impressão é sempre a que fica, por isso já queria começar bem o campeonato, entrando com o pé direito. Enfim, a única meta era vencer, mas como? Bolar uma tática contra um adversário daquele e com jogadores ainda em formação seria difícil, mas o jeito era ir pra cima.

Dois dias antes eu ainda treinava chutes a gol, cobranças de falta, pênalti, posições de impedimento, roubadas de bola e etc, enquanto esperávamos, com nervosismo, que o outro dia chegasse para podermos viajar até o Finn Park, que dariam mais ou menos 5h de viagem.

Chegou a hora

Depois de incansáveis treinos, conselhos, discussões, pensamentos e outras coisas, finalmente chegara o dia do jogo do DDB Falkemback, um novo clube, com novos jogadores, direção e objetivo. A tática era não ir pra cima, jogar no contra-ataque, apenas esperando um vacilo adversário, para depois atacar com tudo. O esquema tático seria um 4-4-2 normal, com todos os titulares. Nem porque era nosso primeiro jogo é que daríamos espaço na marcação e que deixaríamos mole. Não! A marcação seria dura, sim.

E rola a bola!

E o jogo aconteceu. O time, capitaneado por Aquiles Falcão, abrira o placar logo aos 16 minutos, em uma linda tabela entre Widemar Ferraz e Rafael Schiavo. Widemar recebeu tranquilo, cara-a-cara com o goleiro, tocou no cantinho e correu pro abraço. Festa da torcida, que esperou tanto pra que seu time voltasse aos campeonatos!


Poucos minutos depois, aos 24 mais precisamente, Teach deu uma rasteira em Clarke dentro da área. Não deu outra: Tomou cartão amarelo e a torcida xingou-o bastante, proferindo palavras que prefiro não dizer, pois estamos em horário em que as crianças estão lendo o post. Mas enfim, o jogador do Finn Harps, Grinne, é quem foi para a cobrança. Jogávamos em casa, com maior público, com nossa torcida 'secando' o adversário. Certamente, por esse motivo, foi que o Grinne isolou a bola na arquibancada!

E foi no embalo da torcida que Gabriel Soares se embalou também! Com um belo lançamento de Ramon, Gabriel Soares avançou da direita pro centro, driblou dois zagueiros, chegou no goleiro e colocou no meio das pernas. Pra delírio da torcida, DDB Falkemback vencia por 2x0, isso com 28 minutos de partida! Quanta emoção!

Como eu dizia, 'Quanta emoção!'. E bota emoção nisso! Já no finalzinho do primeiro tempo, quando o jogo estava mais calmo, nosso marcador do segundo gol levou uma pancada do próprio Grinne, perdedor do pênalti. Tive que substituir nosso atacante, pois ele não conseguia mais jogar. Quem entrou foi outro atacante, Mariel Júnior. O jogo seguiu.

Eis que havia mais coisa por vir! Já com 41 minutos o jogo voltou àquela rapidez de outrora, até que Rafael Schiavo é derrubado a 24m do gol. Ele disse: 'Eu vou bater, eu sofri a falta!'. Ninguém contestou, pois ele se destacara nesse tipo de cobrança nos treinos. Não teve jeito: Nosso atacante goleador soltou a canhotinha e colocou no canto esquerdo. Aí sim a torcida quase invadiu o campo, de tão contente! DDB Falkemback vencia por 3x0.

E o primeiro tempo acabava assim mesmo: DDB Falkemback 3x0 Finn Harps. Saímos de campo muito ovacionados, com direito a um cartaz escrito assim: DDB Falkemback rumo ao Mundial. Quando vi aquilo, cheguei a dar risada, pois como um time que acabara de surgir chegaria a uma competição daquela? Não sei, mas valia a pena lutar.

Enfim, tive uma conversa com o time no intervalo. Alertei para a marcação, disse que era melhor não ser tão ofensivo, mas também não tão mole. O time seguiu o mesmo para o segundo tempo. Era vencer ou vencer!

Bom... 20 minutos, alguns jogadores cansados, e então decidi fazer mais uma alteração. Sai Matheus Paim e entra Nóiméad. O time seguiu confiante e jogando da mesma forma: toque-passa, toque-passa, domina-dribla-chuta, domina-dribla, chuta...

Mas o que era aquilo, gente?! Outra vez uma falta de perto, outra vez em cima do Rafael Schiavo, outra vez gol! Desta vez, mais de longe, a 29 metros do gol, mas mesmo assim o atacante não perdoou e balançou novamente as redes. Depois desse gol ele pediu para ser substituído. Entrara em seu lugar Helton Max, um moleque baixinho e de extrema velocidade. Atuaria como ponta, deixando Mariel mais na área.

Acabou! A torcida foi ao delírio total com essa vitória sobre uma equipe tradicionalíssima, que era o Finn Harps! Ninguém esperava uma vitória dessa, apesar de que jogávamos em casa, mas o que vale é vencer haha! Bom.... vejam com seus próprios olhos! ;)

Um pequeno resumo do que aconteceu na 1ª rodada

Após a primeira rodada, a classificação era essa:

Classificação da 1ª rodada do campeonato irlandês - Estávamos na liderança

Fora a classificação, ainda tínhamos 4 jogadores no Time da Rodada:

Tínhamos 4 jogadores no Time da Rodada:

Pós-jogo

Depois dessa emocionante e incrível partida, dei uma rápida entrevista. Dentre as 15 perguntas, uma foi a que mais me chamou atenção, feita por Antony Pavarin: 

- Como você conseguiu manter a calma aos jogadores para que não jogassem recuados e fizessem mais gols?. A resposta minha foi a seguinte:

- Bom, eu pensei em como meus técnicos faziam quando eu era jogador: Eles nunca levantavam a voz nos treinos, nem reprimiam um jogador por ter feito algo de errado no jogo. Eu consegui passar tranquilidade apenas do modo que eu agi: fui calmo e apenas orientei-os, mas sem nenhuma agressão verbal.

E era mesmo verdade: não elevei minha voz nenhuma vez, sempre fui calmo enquanto o jogo se passava, por isso penso que o jogo fluiu bastante e os jogadores colaboraram.

Estratégia para as próximas rodadas

Bom, consegui causar boa impressão, vencendo por 4x0 um adversário forte, que era o Finn Harps, mas continuar, com certeza, não seria fácil. Pois bem, a estratégia será sempre a mesma: manter a calma, ser calculista, preciso e inteligente. Isso tudo me fará um grande técnico.

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Bom galera, história meio longa, não é? Pois é pessoal, mesmo assim, espero que tenham gostado dessa segunda parte e que comentem, deem dicas, opiniões, novas ideias ou até critiquem. Enfim, se expressem!

Portanto, é isto. Até a próxima!

Abraços,

Moisés